A Prefeitura de Barra do Garças, por meio do Prefeito Dr. Adilson Gonçalves, esclarece que os fatos investigados pela Operação Caliandra, deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (10), se deram antes do início da atual administração.
Os contratos investigados foram celebrados nos anos de 2019 e 2020 e estão sendo apurados por apresentarem indícios de fraude em licitação, beneficiando empresas que não tinham condições de executar a obra. Uma das empresas contratadas não tinha como atividade fim o serviço de engenharia, mas de Floricultura (o que levou ao nome da Operação); e a outra empresa possuía endereço sem movimentação comercial, pois se tratava de uma residência, tratando-se de uma empresa fantasma.
Isto é, a atual administração não tem participação nos atos investigados, que foram praticados antes do início da gestão.
A decisão que autorizou as buscas foi expedida pela juíza federal, Danila Gonçalves de Almeida, e deixa claro que os atos investigados foram praticados durante a administração do então prefeito Roberto Ângelo de Farias, que teve seu nome citado na fundamentação da decisão (item 2; parágrafo 3).
Em 2022, a atual administração identificou indícios de irregularidades contratuais envolvendo as obras de revitalização da Orla do Rio Garças e do Porto do Baé e de imediato solicitou junto às empresas citadas a rescisão do contrato.
É de interesse da administração municipal que os fatos sejam plenamente esclarecidos e os responsáveis pelas irregularidades sejam devidamente responsabilizados, contribuindo assim para a manutenção da ordem pública e da confiança da população em nossas instituições públicas.
A Prefeitura reitera seu compromisso com a transparência e a lisura na administração dos recursos públicos e reforça que permanece à disposição para colaborar com a Polícia Federal, fornecendo todas as informações e documentos solicitados pelas autoridades, até que os fatos sejam completamente apurados.
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