Já estamos na conta gotas, do período festivo de fim de ano. Cada um fazendo suas novas contas, ou pagando as atrasadas, quando e como pode. Sobrar para dignificar os festejos, fica somente para os que militam na política (nos vários setores federais, estaduais e municipais) e no Judiciário, com suas ramificações.
Como o colocado, estão incólumes todos os assalariados (concursados ou contratados) e seus correlatos, pois estão com seus salários garantidos no final (ou inicio do próximo) mês. Pode, às vezes, não ser muito, mas é garantido.
Quem banca esta festa são os empresários (grandes e pequenos) com suas variadas taxas, impostos e demais encargos. Cavam um buraco para tapar outro, por que os tempos estão cada vez mais difíceis para quem quer produzir.
Entende-se, nesse preâmbulo, que muitos trabalham trocando seis por quatro, ou seja, tirando dali (bancos) para dar conta de pagar os impostos e continuar sobrevivendo, não se sabe até quando.
Teimoso que só, o brasileiro por sua vez continua insistindo e sonhando, que tudo vai melhorar, que o dinheiro gasto pelo nosso presidente Michel Temer para repassar emendas e outras benesses para uma ala privilegiada (deputados e senadores) vai render bons frutos, Só não sabe para quem, se para nós francos atiradores da economia brasileira, ou se para àqueles que só vivem para nos engabelar.
O pior de tudo é que a maioria dos corruptos está se refestelando, se preparando para as melhores mesas, os melhores produtos importados ou das boas safras do sofrido produtor.
Para que chorar, se o melhor seria entrar na seara dos mesmos, Como disse um leitor: “um corrupto enrola muita gente, dois corruptos enrolam muito mais, principalmente se conta com o apoio do corruptor”.
Outro já se entrega: “Já que não posso lutar contra esta maré brava, vou entrar no clima, e só retornar depois do Carnaval, pois conforme o ministro Gilmar Mendes, sentenciado na 2ª. Instância pode não ser preso!”. Em quem será que ele lembrou nesta hora tão fatídica, do Lula ou do Temer, ou em todos os sentenciados na 1ª., pelo Juiz Moro e outros.
O melhor e voltarmos a falar depois do Carnaval…
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