Thaís Siqueira

Após uma bem-sucedida campanha de financiamento coletivo para a gravação de seu primeiro CD, intitulado Ardências, a cantora, compositora e poeta Thaís Siqueira subiu ao palco do Clube do Choro para o esperado show de lançamento. O álbum, que contou com a produção e direção musical de Marcus Moraes, traz um repertório exclusivamente autoral.

Além de Marcus Moraes (violão e guitarra), estão com ela no disco os músicos Igor Diniz (baixo) e Sandro Souza (bateria). O CD também conta com a participação de Alberto Salgado, Vinícius de Oliveira, Pedro Vasconcellos, Passo Largo, Carlos Pial, Isabella Pina e Filipe Togawa. As canções de Thaís trazem como temática o feminismo, os direitos sociais e o amor em suas diversas facetas: desde o encantamento e desejo, passando pela saudade e até pelo desencanto. Com forte influência tropicalista, a artista imprime em sua música o que muitos buscam: tocar as questões universais de forma particular, imprimindo o seu próprio estilo ao mesmo tempo em que traz o público para chegar perto e dançar junto.

Para o Clube do Choro, Thaís preparou um repertório especial que traz, além das canções do CD Ardências, músicas de seu EP e canções de Dona Ivone Lara, Marisa Monte, entre outras. Estarão com ela no palco Marcus Moraes (guitarra), Cairo Vitor (violão), Igor Diniz (baixo), Sandro Souza (bateria), Filipe Togawa (teclado) e Isabella Pina (percussão e vocais). O show conta ainda com as participações especiais da banda Passo Largo, do cavaquinista Pedro Vasconcellos e dos cantores Alberto Salgado e Vinícius de Oliveira, dois parceiros de Thaís em músicas gravadas no disco.

O Clube do Choro de Brasília completa em 2017 quarenta anos de fundação.

E vai comemorar revisitando a obra dos grandes compositores da música popular brasileira que homenageou nesse período, uma iniciativa cujo sucesso projetou o Clube nacional e internacionalmente, a ponto de torná-lo hoje “uma das mais importantes instituições culturais do país”, nas palavras do jornalista e biógrafo da MPB Sérgio Cabral. Com isso, o Clube do Choro de Brasília pretende estreitar os vínculos com seu público tradicional de aficionados e levar às novas gerações de frequentadores, que conseguiu atrair com seu trabalho de formação de plateias, obras-primas de nomes consagrados da nossa música, revistas e atualizadas pelos arranjos e interpretações de alguns dos maiores instrumentistas atualmente em atividade no país.

O projeto CLUBE DO CHORO – 40 ANOS será aberto nos dias 13 e 14 de abril, quinta e sexta-feira, com um show em homenagem aos fundadores do Clube. Entre eles vão estar a flautista Odete Ernest Dias (em cuja casa eram realizadas as rodas de choro que deram origem ao Clube), os ex-presidentes Walcyr Barbosa Tavares e Antônio Lício, os violonistas José Américo, Edgardo Cardoso e Jaime Ernest Dias, os percussionistas Kunka e Pinheirinho e o cavaquinista Chico de Assis, filho do lendário Doutor Six, outro ex-presidente.

Os 40 anos do Clube do Choro de Brasília constituem uma marca histórica. Há duas décadas ele desenvolve o projeto de música instrumental mais duradouro e bem sucedido da MPB. Não há notícia de nenhuma outra instituição cultural similar no Brasil que tenha alcançado tamanho êxito durante tanto tempo. Cerca de 750 mil pessoas já assistiram a mais de três mil shows apresentados pelo Clube e levados a todo o país por emissoras públicas de TV.

Em 2017 cerca de 32 mil pessoas deverão assistir aos espetáculos pagando preços populares (R$ 20,00 a meia entrada e R$ 40 a inteira). Os shows serão gravados e retransmitidos pela TV Senado, o que multiplica essa audiência e a torna nacional. O Clube também está em negociação com a maior rede de emissoras públicas do país para que seus projetos anuais passem a integrar a grade de programação dessas tevês em 2017.

O projeto “CLUBE DO CHORO – 40 ANOS” quer deixar marcada a importância de preservar, cultuar e renovar o precioso legado dos nossos mestres e os gêneros que são pilares da autêntica MPB: o choro, o samba, a bossa-nova, o frevo, o xote, o baião, a valsa e tantos outros. Acredita assim poder provar que, debaixo do guarda-chuva aberto por nossos grandes criadores, ainda cabe muito mais música de qualidade do que a vã mediocridade das rádios e tevês comerciais é capaz de abrigar.

Serão 80 shows de março a dezembro, todas as quintas e sextas-feiras, protagonizados por 40 dos melhores músicos e grupos instrumentais de Brasília e do Brasil. Cada um deles vai dar sua própria versão para composições de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Waldyr Azevedo, Chiquinha Gonzaga, Garoto, Ary Barroso, Villa-Lobos, Radamés Gnatalli, Tom Jobim, Dorival Caymmi, Chico Buarque, Baden Powell, João Donato, Dominguinhos, Paulinho da Viola e outros grandes nomes da MPB.

Além de movimentar o mercado musical, dando oportunidade de trabalho a grandes artistas e a jovens talentos muitas vezes marginalizados pela mídia comercial, o projeto “CLUBE DO CHORO – 40 ANOS” representará o coroamento de um trabalho vitorioso de divulgação e renovação não apenas do Choro, mas da própria música popular brasileira instrumental, revigorada pelo entusiasmo com que vêm sendo redescoberta dentro de seu próprio país.

 Por sua contribuição à cultura brasileira, o Clube do Choro foi tombado como Patrimônio Imaterial de Brasília e condecorado com a Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República, a mais alta comenda oficial na área da cultura. Como reconhecimento ao trabalho que realiza, recebeu sem custos das mãos do arquiteto Oscar Niemeyer o projeto da sede onde funciona desde 2012, no Setor de Divulgação Cultural de Brasília.

Considerado um dos locais mais democráticos da Capital da República, onde autoridades, estudantes, embaixadores, artistas, profissionais liberais e funcionários públicos podem confraternizar e sentar-se lado a lado para curtir música de qualidade a preços módicos, o Clube do Choro de Brasília tornou-se referência para a criação de entidades afins em outros estados e até no exterior. E hoje exporta delegações de músicos que viajam pelo mundo atendendo a convites de festivais, universidades e escolas interessadas em conhecer a riqueza e as possibilidades do Choro, gênero seminal da MPB.

Os 40 anos do Clube do Choro são uma vitória da cultura brasileira, em especial da nossa música popular, dos artistas que a ela se dedicam e da população de Brasília e do Brasil, que prestigia e acompanha a programação do Clube, ao vivo ou pelas emissoras públicas de TV. Uma data que precisa e merece ser comemorada em grande estilo, ao longo do ano de 2017, com a melhor música que o talento  brasileiro é capaz de produzir. 

Por Assessoria

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