Em estado de perplexidade, filiados ao DEM e simpatizantes da candidatura de Mauro Mendes ao governo do estado receberam a notícia de que mais uma vez foi adiada a data de definição com relação à candidatura ao governo.
O vai e vem de mudanças de datas para confirmar o nome de Mauro Mendes começa a demonstrar insegurança, indecisão, vacilação e hesitação nas lideranças e no eleitor se o DEM será mesmo oposição a Pedro Taques na eleição deste ano.
Exigem os partidos aliados que o DEM tome uma decisão, ou seja: “ou dá, ou desce”, mais conhecido popularmente como “ou c. ou desocupa a moita”.
Taques sabiamente divulga que está dialogando com Jaime Campos e com os caciques dos Democratas, fazendo com que a demora do DEM cada vez mais aumente a desconfiança de quem espera a decisão de Mauro Mendes. A arma de Taques é provocar a cizânia junto aos seus adversários.
Lideranças importantes do grupo de oposição começam a reagir. Defendem uma posição definitiva. Entendem que está se esticando por muito tempo a decisão, a exemplo de 2014, onde a vacilação de Mauro, que apenas aos 45 minutos do segundo tempo, disse a quem nele acreditava que não disputaria a eleição, entregando de “mão beijada” o poder municipal ao Emanuel Pinheiro.
Enquanto o DEM espera o Mauro, o PR confirma e articula cada vez mais a pré-candidatura do Senador Wellington Fagundes, que já conta com a simpatia de partidos como o PP, PTB, PMDB, PC do B e outros.
O PSD, através do seu presidente, Carlos Fávaro, viaja todo o estado promovendo reuniões e cabalando apoios para uma disputa majoritária de governo ou de senado.
Comenta-se que o DEM está seguindo o que é creditado a Jaime Campos, ou seja, afirmam: “ Jaime só vai se o cavalo estiver passando arriado”.
É preciso estar atento porque a indefinição pode fazer o cavaleiro cair do cavalo. O DEM está na pressão do “ou dá ou desce”. Isto não é uma situação confortável. O momento cobra ações concretas. Empurrar de barriga pode significar fraqueza e medo de se posicionar. Questiona-se: Qual é o receio dos Democratas?
Por José Arimatéia – Ex Dep. Estadual
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