O mundo político fica cada vez mais atraente, muito embora se saiba os riscos que possam advir das miragens que o cercam. Há os que se iludem pelo cantar das sereias, pelos possíveis estrelatos que possam cercar os que já se imaginam nos píncaros da glória, já que são endeusados mesmo antes de galgarem os possíveis degraus da fama.
Ser político, no entanto, não é somente sair por aí esbanjando simpatia, ou comprando aplausos, como muitos o fazem, sem discernir o verdadeiro diferencial, que é de enganar, ou ser enganado.
Há ainda a terceira opção, que é ser político na concepção da verdade, sem sofisma, sem subterfúgios e com muita honestidade. São raros; raríssimos a bem da verdade, porque sempre encontram pela frente uma verdadeira casta de corruptores.
Os muitos que ultrapassam os vários obstáculos já chegam cobrando, ou sendo cobrados, pois já fizeram conchavos diversos para galgar os patamares sonhados e é neste caso que vai ter que optar para seguir em frente nos seus sonhos mirabolantes.
Como o dito anteriormente, há os que são realmente predestinados, chamados salvadores da pátria. São totalmente minorias e para se firmarem terão que se engajarem em projetos totalmente diferenciados e que venham ao encontro às minorias também diferenciadas.
As conjugações de fatores, no entanto, não alteram os produtos, já que se incidir em metas prioritárias terá que dividir, inapelavelmente, para os denominadores comuns, ou seja, dar para receber, caindo, no caso, para a vala comum.
Não poderá deixar de lado as exceções porque, mesmo sendo minoria absoluta, a classe honesta ainda prolifera no Brasil, o que não deixa de nos dar o alento necessário para continuar defendendo esta bandeira dos que se sentem oprimidos pela corrupção.
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