Pelo que se nota, a ganância continua proliferando nos meios administrativos e políticos no Estado de Mato Grosso, numa livre concorrência com o crime organizado do baixo clero.
O interessante é que quando se pensa que as mudanças para melhor estão proliferando vem os desmanches efetivados pela Polícia nas suas várias ramificações, ora combatendo roubos e furtos em esferas comunitárias, ora desmanchando esquemas nas hastes políticas e administrativas nos seus vários setores do Estado.
A Assembleia Legislativa, no presente caso, passou a ser um ninho de esquemas tenebrosos, como também em diversas secretarias, onde o enxame de contravenções coloca em dúvida a seriedade de um governo que se diz honesto.
Há de se ressaltar que os desmanches vem de longo tempo e quando se pensa que tudo acabou com a retirada de cena de um José Riva, Silval Barbosa e muitos outros, as ramificações até então embutidas voltam à tona, deixando a população boquiaberta com tantas descobertas de malfadados proveitos próprios.
Ora, dinheiro no palito, nas caixas de sapatos, bolsas e malas, ora em repasses diferenciados, como depósitos, adjutórios e outros meandros encenados pelos atores de diversas matizes.
O Detran, a Sema e a saúde estão com enchimentos embolorados, além de outros centros de distúrbios que estão sendo detectados no dia a dia.
A verdade é que quando se pensa que estamos caminhando para o término do toma lá da cá os tiradores de proveitos mudam de rostos. Novas faces e facetas entram em ação, pois sabem, muitos deles, que as punições pouco acontecem nas esferas dos tribunais.
As operações ora distribuídas nos vários setores das administrações no máximo conseguem prisões momentâneas e indiciamentos que acusam poucos efeitos, pois além, da soltura dos meliantes ainda não se consegue carrear de volta os lucros obtidos com as malandragens inseridas nos diversos casos detectados.
Há, como sempre gostamos de colocar, as exceções, quando lambaris são penalizados nos lugares dos tubarões que conseguem com seus dinheiros ganhos de modos escusos como fez José Riva, Bosaipo, Silval e dezenas de outros que se ele até prefeito da capital, mesmo sendo pego com a grana na mão, ou nas vestimentas regimentais, continuam se safando adiando punições e até prescrições de processos.
Estamos, neste presente momento, iniciando uma nova caminhada legislativa e executiva. Novos esteios estarão sendo colocados em lugares chaves, quando o dirigente maior vai dizer que desta feita não haverá rachas e nem entrada de água nos porões de sua gestão.
São frases de efeito que vem sendo inseridas ao longo dos últimos anos de militância, de contratempos e de infortúnios que embolora os nossos municípios, nossos Estados e nosso País.
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