A ganância em pauta

Como diz velho ditado, a fé remove montanha. No Brasil a corrupção segue o ritmo de um rio caudaloso, onde a cada vertente aumenta a sua potência.

O lastro tem seu começo nos pequenos becos, passa pelos políticos e empresários, até atingir o Estado, culminando com força total, em Brasília, sede maior de nossos poderes constituídos.

Vamos imaginar e colocar um percentual nesta caminhada de pouca água limpa, muito lodo e podridão nas suas margens. É de deixar desnorteados aqueles poucos que sonham com um Brasil melhor e maior. Um Brasil limpo e puro…

Agora, neste presente momento, quando sonhamos com um futuro menos inescrupuloso, surge no horizonte algumas pedras que poderão se tornar um grande complicador para aqueles poucos que estão almejando acender uma pequena luz de esperança de que poderíamos ter dias mais límpidos e menos anarquista.

É como se tivéssemos acendido uma grande fogueira e viesse alguém e jorrasse uma tromba de água nas labaredas brilhantes.

Há muitas dúvidas no ar que foram plantadas de maneira sorrateira, tendo como canalizadora maior, a Rede globo e os que defendem a continuidade das sujeiras dos porões dos governos municipais, estaduais e até federais, anteriores. É quando o pior fica melhor…

Pelo menos é assim que estão sendo justificados os atos pelo filho querido do presidente Jair Bolsonaro, de nome Flávio, então deputado estadual do Rio de Janeiro e senador eleito para a próxima legislatura.

Há também de se ressaltar que onde tem fumaça, tem fogo e isto entristece e arrefece os ânimos dos que estão (ou estavam?), aplaudindo este novo caminhar.

Não há como negar que tira o sono do pai, que não deixou de externar a sua preocupação através da seguinte frase: “Não é justo atingir um “garoto”, fazer o que estão fazendo com ele, para tentar me atingir.”

Agora, mesmo com as tentativas de se apagar o fogo, depois dele ser aceso, passa a deixar em dúvida se há essa separação de governo com a família Bolsonaro.

Afinal, estamos numa democracia ou numa monarquia?

Como negar que uma família possa ser desarticulada de maneira tão simples. Numa outra vertente muitos ainda estão se lembrando (e aplaudindo) as palavras ditas durante a campanha pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (de que para fechar o Supremo Tribunal Federal bastaria um cabo e um soldado).

Conforme analistas, o presidente usou o mesmo argumento, dizendo que já tinha advertido o “garoto” e o mesmo tinha até pedido desculpa.
O que podemos entender – e compreender – é que quando uma pedra é atirada não há mais retorno e seus efeitos poderão serem positivos ou catastróficos, não no só no caso em si do STF, mas da evolução dos últimos acontecimentos.

O fato é que não há como impedir que as águas rolem, desmanchando as barreiras que estão sendo solidificadas através de parcerias tidas como intransigentes nos seus posicionamentos.

A expectativa dos brasileiros é de que tudo seja esclarecido nos seus mínimos detalhes para que não tenhamos mais uma decepção como a tida com a quadrilha de petistas que empoleiraram em muitos espaços deste nosso imenso Brasil…

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