Nova providência

Entra ano e sai ano e o cantilena dos governantes continuam a mesma, que é trabalhar e trabalhar, em prol do povo. Aliado a isto, por força política se sacrificam para encher o bolso de muitos congressistas e de grande parte do Judiciário, com agrados diversos, através do toma lá, dá cá.

Agora, nesta nova etapa, muitos se mostram cheios de expectativa de que tudo vai dar certo nesta nova empreitada, ou seja, nesta nova previdência (ou providência?).

Muitas providências estão sendo tomadas por antecipação e que enche de alegria tanto a oposição, quanto as bases que ainda vão ser formadas via agrados diversificados.

Em verdade os procedimentos para se conquistar as reformas (ou aberturas) seguem os mesmos caminhos de outrora, lembrando, porém, que as demandas podem mudar e até convencer os arautos do Congresso (na sua grande maioria) a colaborarem com os objetivos propostos pelo atual mandatário, que está contando (com pequenas restrições), com o apoio da maioria da população brasileira, que, conforme o diagnosticado é quem manda nos congressistas, através do voto.

Há de se dizer, porém, que estes, tão logo eleitos, só voltam a lembrar do eleitor no período eleitoreiro.

De qualquer forma uma nova tentativa está sendo feita e desta vez com a também interferência dos governadores que podem exercer maior influência junto as suas bancadas estaduais, respectivamente.

Por outro lado, haverá os que, por radicalização, se mostram contra, por serem sempre do contra, politicamente. É a chamada falta de coerência como cidadão e como político.

Numa outra vertente haverá também os que se sentem super conhecedores dos meandros da empreitada, que se sentirão no direito de desmanchar o que foi exaustivamente elaborado por especialistas no assunto.

De qualquer forma temos que acreditar, ou entender que tem muitas emendas que podem serem melhores que o soneto.

De uma forma ou de outra as cartas foram jogadas à mesa. Com proveito ou não, a carruagem tem que andar, prosseguir no seu curso.

A mudança do nome de Reforma para Nova Providência pode resultar em sucesso. Num outro ângulo também se nota que quem não quer, manda fazer e quem quer vai atrás, pessoalmente.

Diferente de seus antecessores, o presidente Jair Bolsonaro resolveu, ele mesmo, pegar no chifre do boi. Se vai economizar, não se sabe, mas que é uma boa jogada, não se tem dúvida. De repente os congressistas possam ficar sensibilizados e somem forças para que tiremos (nós todos) o Brasil deste buraco que os corruptos e corruptores nos colocaram.

Devemos pensar também que os três poderes têm o dever de somar, participando, de uma forma ou de outra, da somatória de todos.

Que o STF abdique do grande número de funcionários e benesses, como também dos altos salários, para beneficiar os tão distantes assalariados do mínimo.

Que todos, governantes e o povo em geral se encontrem no meio da escada, ou seja, uns subindo (e não sendo massacrados) e os outros descendo, numa verdadeira coerência de brasileiros que amam este imenso Brasil!!!!

Afinal, antes de uma nova previdência se poderia pensar numa reforma política e administrativa que viessem de cima para baixo, e não ao contrário, como defendem os poderosos, que antes mesmo de se falar em mudanças se aumenta os salários dos mesmos, como exemplo o do STF, formatando um efeito cascata.

Aos pobres, o inferno, aos ricos e poderosos, as benesses do horizonte colorido.

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