Viva o hoje, por que o amanhã é uma incógnita. Sorte nossa que temos profissionais capacitados que, infelizmente, não contam com o total apoio dos poderes públicos.
Hoje você está bem, mas daqui há pouco algo de ruim pode acontecer que poderá lhe causar problemas de saúde, ou até mesmo a morte, se não for tratado com profissionais competentes e cientes de suas obrigações e amor pelo que faz.
Não é fácil ter o dom da vida, ou da morte, mas sempre há de se fazer a sua parte com a devida dedicação, como vem sendo feito pela maioria dos profissionais da Medicina em Barra do Garças que enfrentam “enes” problemas para salvarem vidas.
Muitos são os exemplos do dia a dia, noite após noite de dedicação e que muitas vezes nem agradecimentos recebem por tal insistência e persistência em salvar vidas.
No presente caso, frente aos muitos que ocorrem cotidianamente, este texto está sendo redigido por solicitação do Sr. Ly Carlos Moreira, pai do Alan, que disse estar muito agradecido ao corpo médico do Hospital Municipal de Barra do Garças por tudo que fizeram para que seu filho se salvasse, citando primeiramente os doutores Wilson e o Dr. Clodoaldo.
Eis o relato:
“Meu filho Alan Moraes Moreira começou a sentir-se mal por volta das 03 horas da manhã. Sentia uma dor terrível na região da barriga. Às 08 horas foi para a UPA. Lá chegando deram-lhe remédio para aliviar a dor que não foi debelada no percurso de várias horas. A dor continuava”, colocou Ly, iniciando sua narrativa.
Prosseguindo ele observou que “durante este período – de 08 às 18 horas ele recebeu atendimento, a exemplo dos remédios citados. Foi então que a médica que o atendeu finalmente disse que era apendicite, mandando-o para o Hospital do Pronto socorro”.
“Diante disso, ou seja, das 18:00 às 20 Alan ficou esperando uma ambulância que o transportou para o hospital. Tão logo chegou no hospital, o atendimento foi rápido, sendo que antes das 09 horas se iniciou a cirurgia de apendicite, que durou duas horas e meia”, disse Ly Moreira.
Depois de um suspense ele falou que “o interessante é que no decorrer da cirurgia se detectou que não era apendicite, mas como já estava ´cortado` prosseguiram na empreitada, já que não tinha como retroceder”.
“Continuaram procurando o que seria. Procuraram na Vesícula e em todo o intestino, quando se descobriu que o problema era no Pâncreas, que já estava bastante infeccionado (estourado) com inflamação intensa”, disse Ly Moreira.
Dando continuidade ao seu depoimento Ly colocou que “quer dizer que além do apêndice tirou-se 80% do Pâncreas, com o Alan ficando somente com 20%. “Esta descoberta salvou Alan da morte graças a atuação do Dr, Wilson, que chegou a dizer que Alan foi salvo. graças a Deus, que guiou as mãos de todos que o atenderam”, disse Ly, ainda emocionado.
“Daí Alan foi para a UTI onde permaneceu por 38 dias. Sim, 38 dias sendo cuidado por todos os componentes do hospital. Vale anotar que Alan teve que fazer duas operações, posteriormente, sendo uma no dia 14 e a outra no dia 19, todas no Pâncreas”.
Segundo Ly Moreira Alan ficou 38 dias na UTI e 10 no quarto, quando teve a sua alta confirmada pelo Dr. Wilson, que contou durante todo este tempo com a ajuda de outros profissionais da área, a exemplo do Dr. Clodoaldo (Diretor do Hospital), Dr. Rafael, Dr. Medeiros, Dra. Paty, Dr. Tiago, Dr. Jorge Eduardo, Dr. Malafaia.
“Agradeço também o pessoal do Plantão de hemodiálise, que fica aos cuidados do Dr. Marcelo e Dra. Ludmila. Agradecimento a todo o corpo do Hospital”, finalizou Ly, relatando que Alan continua ainda fraco, lá em Nova Xavantina, onde reside, mas agradecido aos médicos acima citados que lhe deram oportunidade de continuar vivendo.
Bom citar que o Alan é um dos muitos que recebem a atenção emocional e profissional de muitos do Hospital de Barra do Garças, que atende com carinho e dedicação centenas e centenas de doentes de todo o Vale do Araguaia.
Se Alan está vivo, disse Ly, ele deve isto ao Dr. Wilson, ao Dr. Clodoaldo e muitos outros profissionais daquela casa de saúde. Que Deus continue ajudando esses a manterem viva a chama de amor à profissão, rezando para que os poderes constituídos exerçam seus deveres, lembrando que a saúde é dever do Estado.
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