Zé da Madruga

*** Dia desses encontrei um velho amigo, de antigas jornadas, lá na capital goiana. Altas rememorações na pauta de quando vivíamos bons tempos, tanto profissional, quanto social…

*** Aliás, tempos bons vivemos em qualquer época, em qualquer idade, se com a devida responsabilidade, dependendo muito do ângulo vivenciado.

*** Namorador, galanteador e bom amigo, ele tinha trânsito livre em todas as rodadas. Se estava com um amigo, não perdia a oportunidade de valorizá-lo perante outros.

*** Com ele não havia falsidade e muito menos meio termo nos seus atos, que eram praticados de maneira limpa e pura.

*** Junto às mulheres também não perdia a ocasião, enaltecendo-as e falando de suas qualidades. Era um verdadeiro repassador de gentilezas, o que deixava homens e mulheres envaidecidos e agradecidos com sua maneira de ser.

*** E assim nosso reencontro foi um verdadeiro momento de reminiscências. Chegamos a relembrar as boas brincadeiras de outrora, dos apelidos e descontrações.

*** Conforme ele, não havia esse negócio de bullyng ou algo semelhante, por que todos, ou pelo menos a grande maioria, não importavam com as colocações feitas.

*** Qualquer que fosse a colocação o sujeito tirava de letra, ou seja, não ligava e o apelido passava, ou seja, logo era esquecido. Muitos também eram chamados disso ou daquilo e não melindravam.

*** Temos muitos amigos que carregam apelidos até hoje, numa boa, tanto aqui, como lá, e nem tchum. E nem é só isto, há outros itens que hoje são tidos como aberração, a exemplo do assédio.

*** Hoje virou mania dizer que a fulana (ou o fulano?), foi assediada, tanto no trabalho, quanto na rua, ou em qualquer lugar.

*** E o meu amigo continuou suas colocações. “Antes elogios eram bem vindos por parte de muitas mulheres, hoje se ela entender de sacanear, você está fodido”, disse.

*** Mais adiante ele disse que agora está esperto e mesmo que a mulher esteja quase nua, deixa que a ação parta dela, pois pode ser que seja provocação ou armadilha para lhe deixar em apuros.

*** Da minha parte imagino que quem dá chilique (e inventa) são as mulheres feias, por que as bonitas se enfeitam para serem elogiadas. Claro que de maneira civilizada.

*** Também há (e muito!!!) às que gostam de serem elogiadas somente pela parte do mesmo sexo, virando bajulação, ou atração tida por alguns como equivocada, mas que está em plena moda ou ebulição.

*** De uma forma ou de outra o assédio virou mania, em todos os cantos e recantos e toda precaução é necessária, tanto por parte do homem, como da mulher. O risco que corre o pau, corre o machado.

*** Agora, por exemplo, está na moda a denúncia por assédio moral, ou social. O moral é quando o patrão ou colega o promove contra esta ou aquela funcionária (colega).

*** O interessante é se partir de uma fora de bitola, ou feia. Aí vai dar pano para manga. Agora, fica uma pergunta: Tem homem sofrendo assédio social ou moral?

*** O Bentinho já insere que o melhor mesmo é ficar de mutuca, ir comendo pelas beiradas. Se gostar de uma mulher, chegue a uma amiga dela e faça a tabelinha, pois não correrá o risco de pisar na bola.

*** Agora que é complicado é. Já imaginou você estar numa rodada de pessoas amigas e dizer a uma delas que ela está muito bonita e elegante e ela ficar zangada…

*** De um modo ou de outro é melhor ficar velhaco, pois na atual conjuntura não se pode “tropicar”, falar ou dizer algo que pode lhe causar dissabores.

*** “As feias que me desculpem, as a estas prefiro me abster de cometer o tal, mesmo que autorizado pelas mesmas”, colocou o amigo.

*** Calcado nesta inserção vou contar uma história (com h mesmo) de uma jovem que era craque em assédio.

*** Ela era linda e harmoniosa em todos os sentidos e ninguém resistia aos seus olhares nos momentos de lazer nos bares e restaurantes.

*** Seus pivôs eram sempre doutores, empresários e altos comerciantes da cidade. Elas sabiam manipular uns e outros sem que os mesmos soubessem um do outro.

*** Óbvio que cada um na sua hora e na devida surdina, pois os mesmos ou eram casados ou noivos. Ocorre que depois de bom tempo descobriram a sua argúcia macabra.

*** Depois de mais de um mês ela acorria ao seu “caso” e soltava a bomba: -Estou gravida!!! Agora eu pergunto: Tiro, ou deixo nascer…

*** O chão do interlocutor ia abaixo e soltava, incontinente que deveria tirar, se propondo a bancar tal desatino com alta soma já colocada. Depois desse vinha outros, até formar um bom soldo.

*** Claro que depois de algum tempo os incautos descobriram que foram enganados, que ela nunca tinha engravidado e que as colocações feitas eram simplesmente um ramo de negócio.

*** Tal golpe (ou assédio?) – aconteceu há alguns anos atrás, em Goiânia, mas muitos entendem que continuam sendo aplicados até hoje, em vários lugares. Você já caiu nele?

*** Uma historieta que me foi repassada por um amigo. Achei interessante e repasso aos meus queridos e parcos leitores.

*** A morte veio buscar o Joãozinho porque tinha chegado a hora de sua partida para pagar sobre as suas travessuras que fez aqui na Terra.

*** MORTE: Meu garoto, chegou a tua hora, tenho que te levar deste mundo.

***JOÃOZINHO: Mais eu posso fazer o meu último pedido, não posso? Não é assim que funciona?

*** MORTE: Por teres praticado várias travessuras e com isso facilitado o meu serviço vou te deixa fazer o seu último pedido, mas não pode pedir para não morrer…

*** JOÃOZINHO: Joãozinho pensou e malandramente escolher o seu desejo: Quero assistir o fim da corrupção no Brasil.

*** MORTE: Que filho da puta, ganhou a vida eterna.

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