BARRA-GARCENSES COBRAM O DESTINO DE R$ 11 MILHÕES

Vem crescendo significativamente a pressão popular sobre o prefeito Roberto Farias, quanto ao destino das verbas repassadas para a saúde de Barra do Garças, estimadas hoje em mais de R$ 11 milhões de reais e que não resultaram em nenhum benefício para o município.

Segundo uma secretária de Barra do Garças, a maior parte da verba foi consumida na quitação de dívidas do município, vencidas desde janeiro deste ano, e o restante diluído em despesas correntes do combate à pandemia. A declaração da secretária explica, mas não justifica. São muitos recursos para serem consumidos sem qualquer prestação de contas e sem gerar resultados palpáveis para a cidade e sua comunidade.

Há meses que o prefeito Beto Farias vem sendo questionado sobre a aplicação destas verbas da Saúde e de outros recursos obtidos pelo município e sempre tergiversa, fugindo do assunto e não dando explicações convincentes. Não é de espantar essa atitude, pois essas não são as primeiras suspeitas de mau uso dos recursos municipais nos seus quase oito anos de mandato.

A família Farias tem importante participação na vida política de Barra do Garças. Wilmar Peres de Farias, o pai de Roberto, foi prefeito, deputado estadual e federal e governador do estado em sua carreira política e muito fez pelo município, principalmente com a construção do paço municipal e as importantes obras de saneamento básico da sede, que solucionaram um grave problema de saúde pública. Wanderley Farias, cria política de Wilmar e primo de Roberto, foi prefeito de Barra do Garças e realizou um dos mais importantes plantéis de obras públicas na história do município, mudando a face da cidade.

As qualidades de seus antecessores familiares não se reproduziram no atual prefeito, que, nem de longe, conseguiu realizar o que seu pai e seu primo fizeram e termina o seu segundo mandato com um currículo pífio que o coloca entre aqueles que serão lembrados pelo que não realizaram. Para completar, entrega a Prefeitura sem esclarecer as dúvidas dos munícipes e garante a crença de que não foi sério com o trato da coisa pública.

O que nos provoca tristeza e revolta é verificarmos que, nos últimos 40 anos, só salvamos as gestões de Wilmar e Wanderley Farias. Todas as demais, Carolino, Paulo Raye, Paulo Sérgio, Chaparral e Beto Farias, não renderam nada para Barra do Garças e só nos deixaram dissabores e tempo perdido.

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