O discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral da ONU foi repudiado por alguns governos e grande parte da imprensa por, na opinião da maioria, não corresponder à verdade.
Assim aconteceu, porém, os fatos narrados pelo presidente, em grande parte, correspondem à verdade entremeada propositalmente por mentiras e meias verdades que tiraram a confiabilidade do discurso.
O ocorrido não surpreende quem tem observado as falas de Bolsonaro desde a campanha eleitoral que o elegeu presidente do Brasil. Não podemos afirmar, pois não temos conhecimento claro dessa época, que essa era a postura normal dele quando no exercício dos mandatos na Câmara Federal, mas podemos lavrar que desde que se propôs candidato à presidência tem inseridos mentiras e meias verdades em seus pronunciamentos, sejam oficiais ou durante suas aparições frente aos seus seguidores e colaboradores.
Incomoda profundamente sabermos que o nosso presidente é um mentiroso contumaz, pois o uso da mentira como argumento é uma deformação de caráter inaceitável num político e principalmente no presidente da República. O jogo de palavras sempre foi uma arma do discurso político, porém dentro dos limites da verdade e realidade dos fatos.
Incomoda mais ainda vermos assuntos de suma importância para o país serem carreados para a vala comum das inverdades ou meias verdades, pois perdemos, sempre, a oportunidade de firmar posições e propor soluções imprescindíveis ao desenvolvimento da nação. A falta de credibilidade de Jair Bolsonaro envolve todo o seu staff e também coloca em dúvida a seriedade dos atos proferidos pela equipe do governo federal.
Se fôssemos um país sério e confiável estaríamos tomando medidas legais cabíveis para o afastamento sumário do presidente, bastando, para isso, colecionar o conjunto de falas entremeadas de mentiras e meias verdades para caracterizarmos a incapacidade moral de Jair Bolsonaro continuar governando o Brasil.
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