O Prefeito Wilmar Peres de Farias, de onde estiver, estará vendo com muita tristeza o lamentável fim de mandato de seu filho Roberto Farias. E para doer mais um pouco, o fim de seu segundo mandato, nada deixando para a posteridade da política barra-garcense.
Fazendo um rápido retrospecto dos últimos dias do alcaide, verificamos o sistema de Médico de Família inoperante e falido; a proliferação insuportável de mosquitos na cidade, sem que qualquer medida de saneadora seja tomada; o lixo urbano espalhado nas ruas e nas marginais das estradas vicinais e dos córregos; a população estudantil com o ano letivo perdido e irrecuperável e as vias urbanas e suburbanas das periferias da cidade em estado deplorável de conservação. Isso apenas para citar o mais óbvio.
Nem os mais deploráveis ex-prefeitos do município atingiram o recorde de mais de 100 processos administrativos e criminais referentes a malfeitos de sua administração e só não foi cassado por ter sido blindado pelo sistema de apoio montado no Legislativo municipal, com sua base liderada por Weliton Marcos e Paulo Raye.
É grande a decepção de seus correligionários, que depositaram a sua esperança em mais um representante da família Farias, cujos antecessores prestaram um bom serviço à Barra do Garças e gravaram seu nome na história política do município. Era senso comum que o garoto Farias seguiria os passos de seu pai e primo e faria um mandato moderno, objetivo e pujante.
Infelizmente os genes políticos não se reproduziram nos embriões de Beto Farias, ratificando a crença de que as qualidades sempre pulam uma geração. O que esperamos, passados esses oito anos de sofrimento, é que o alcaide se convença que não possui os atributos para permanecer na política e vá buscar outras atividades que não deixem sequelas no povo barra-garcense.
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