Marcas do tempo

O tempo passa, o tempo voa, diz velho refrão, que circulou por longo tempo nos meios de comunicação em nível nacional.

Em se tratando de Barra do Garças, município considerado, em tempos também idos, como o maior do mundo, tem também a sua história para contar, embora com entremeios de idas e vindas.

Em verdade são muitas as vertentes a serem manuseadas no antes e depois de sua emancipação, já que as verdadeiras ondulações foram efetivadas após a sua emancipação, quando Barra assumiu a municipalidade no lugar de Araguaiana.

Nessa do depois da mudança de sede faz uma pequena parte do que vamos abordar, já que muitos outros ângulos são colocados no tema central.

Tal fato ocorreu em 1948, quando o então prefeito Antônio Paulo da Costa Bilego, de Araguaina, sede do município, resolveu mudar a sede para Barra do Garças.

O argumento, que muitos pioneiros sabem, mas a atual população praticamente desconhece é que por Barra do Garças estar entre as rodovias federais BRs 158 e 070, tudo viria a melhorar com tal localização.

E foi isto que ocorreu, quando o município passou a ser central de convergência das citadas vias e de toda a redondeza, conquistando a supremacia de Polo.

Ficou claro que a ideia de Bilego foi questionada, na época, mas sendo, logo após, avalizada e aplaudida pela ação tida como intrépida. Dai em diante Barra do Garças se transformou, carreando para este rincão diversos forasteiros, sendo uns, investidores e outros à cata de aventuras diversas.

Muitos são sabedores das nuances vividas no percurso destes tempos, mas o que é mais sabido é que Barra continua Barra em todas as vertentes.

A natureza das demandas sempre acabam se centralizando aqui, seja na parte estrutural, econômica ou social, muito embora o município tenha sido repartido em várias fatias e algumas delas também alcançando notoriedade, como estamos assistindo mas nunca tirando do seu município patriarcal a fama de Polo do Vale do Araguaia.

O intuito deste relato, neste presente ângulo é colocar em pauta que fomos e somos predestinados a ser o portal de entrada deste grande e portentoso Vale do Araguaia, celeiro de grandes investimentos nas áreas de comércio, agronegócio, educação, turismo e portador de um ecossistema rico e atraente, mundialmente.

Na parte comercial Barra do Garças se modernizou e passou a ser opção de compras de todos os arredores, quando muitos deixaram de comprar em Goiânia para comprar aqui.

Falar de Barra do Garças e de todo o Vale do Araguaia é sempre um prazer inusitado, principalmente pelos ricos lados das opções de abordagem. Eu amo Barra a exemplo de muitos que aqui residem, ou aportam e que, segundo voz corrente, quem bebe das águas do Araguaia sempre volta…

(Paulo Batista-Editor)