Se cavalo passa encilhado, eu monto, diz Blairo sobre disputa à presidência

Ministro Blairo reafirma que, por enquanto, prioridade é buscar novo mandato no Senado em 2018 (Foto: Gilberto Leite)

Após ser cotado pela direção nacional do PP para disputar a presidência da República em 2018, o ministro da Agricultura Blairo Maggi já admite a possibilidade de lançar a candidatura. O progressista, que antes relutava com veemência, agora afirma que o projeto pode ser viabilizado pelas circunstâncias da conjuntura política. 

 “Tenho recebido com entusiasmo manifestações do meu partido e de outros partidos. Mas não  é um projeto pessoal. Para construir um projeto desses,  é preciso alinhar muitos astros, fazer muita política. É muito difícil de construir e não tenho essa intenção, declarou Blairo durante a posse novo Procurador-Geral de Justiça, Mauro Curvo, na manhã desta segunda (06). 

Ainda assim, Blairo disse que pode concorrer a presidente da República caso a conjuntura política seja favorável em 2018. “As pessoas me perguntam: se o cavalo passar encilhado na sua frente, você vai? Certamente, muito provavelmente. Entre essa fala e a possibilidade de ser candidato, existe uma diferença muito grande. A Baixa densidade de eleitores em Mato Grosso e no Norte do país será colocada na mesa. É muito difícil concretizar um projeto desses”, completou. 

Blairo também reafirmou que, pelo menos por enquanto,  sua prioridade é buscar novo mandato no Senado em 2018. O progressista até cogitou a hipótese de deixar a vida pública caso não tenha sucesso. “Minha prioridade é o Senado, se os eleitores entenderem que é o caminho.  Senão, volto para casa. São 18 anos na política já”, pontuou. 

Apesar de dizer que almeja o Senado em 2018, Blairo evitar fazer conjecturas sobre eventual dobradinha com o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes. Também prefere não fazer comentários sobre a chance do PP apoiar a reeleição do governador Pedro Taques (PSDB) e classifica o assunto como inoportuno. “O debate para a formação das chapas na eleição de 2018 ocorrerá só em 2018. É uma antecipação desnecessária. Muito diálogo ainda será feito até a data das convenções partidárias. Política é nuvem. Tudo pode mudar”, concluiu o progressista.

RD NEWS/Jacques Gosch e Tarso Nunes

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