Crise existencial

Acordamos e dormimos com a crise, seja ela existencial, econômica, política ou até mesmo programada em nossas conversas do dia a dia. Como colocam estudiosos, a crise é a principal palavra propagada nos meios de comunicação e nas conversas entre amigos e família.

Como o dito, são os reflexos das dificuldades e das transformações políticas e econômicas em que o país passou e está atravessando nos últimos anos, aumentada ainda mais na era petista. “Quando falamos em crise, pensamos imediatamente em um momento perigoso ou difícil, em desequilíbrio, em uma situação conflituosa e muita tensão”, coloca uma estudiosa no assunto.

A verdade é que a chamada crise, quando existencial, mostra que ela é mais pessoal que transcendental, pois é quando a criamos, internamente, como ocorre com muitos barra-garcenses que a manipulam de maneira impetuosa, ao dizer que a nossa cidade está o caos, que vai mudar para outro município que, pelo que ficou sabendo, está bem melhor do que aqui.

Ocorre que, quando vai, volta logo em seguida, pois a crise de lá é como a de cá, talvez até em maior escala, por que lá não teve o acolhimento necessário, como o aqui encontrado, junto aos familiares e amigos;

Temos que entender que a crise não é somente municipal, mas estadual e nacional, e esta, claro, começou a ser preocupante para uns, sendo repassada e imediatamente absorvida por outros em forma de comportamento. “Como manter-se “minimamente” calmo sem esmorecer o funcional sem nervosismos, diante de tanta pressão?”, pergunta-se.

O que concebemos é que não podemos e não devemos nos entregar às maledicências e descrenças naturais dos que se sentem abandonados. Temos que ir à luta, buscarmos alternativas. Parar é “entregar os pontos”, viver o marasmo e a “preguiça” natural de quem se aquieta.

Quem para, sentirá que o seu recomeço se torna mais difícil, tal qual o que mudou de lugar, pensando que iria alcançar em novos horizontes, um colorido diferenciado. O sol de lá é o mesmo de cá e poucos são os que conseguem alcançar vitórias em terras alheias a não ser quando tem seu espaço já conquistado, por antecipação.  

É em crise que temos que investir e solucionar este momento difícil, pois, caso contrário, estaremos mais perto do fundo do poço. É este, segundo estudiosos, “ é o momento de unir forças, reinventar os métodos e investir em saídas e parcerias para navegar nos mares perigosos da crise institucional que o Brasil está passando”.

A verdade é que, como dito na inicial, sempre estamos em crise e reinventar uma maneira de sobrepuja-la se torna premente para que não caiamos no fundo do poço. Se cair, levante, sacuda a poeira, e dê a volta por cima…

Não fale em crise, trabalhe e, se sobrar um tempinho ajude o próximo, como muitos o tem ajudado…

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