Escritora, professora, historiadora e presidente da Academia de Letras Cultura e arte, do Centro-Oeste, Zélia dos Santos Diniz foi vítima de acidente de trânsito ocorrido nas proximidades do Parque de Exposição Eliziário José de Farias, neste último dia 13.
Zélia tinha 79 anos e era detentora de um grande número de escritos, tanto de Aragarças, onde residia, como de Barra do Garças e região. Seu falecimento deixou consternado toda a “Grande Barra” pelos seus feitos nas áreas em que atuava.
Conforme a PRF, a professora se deslocava sentido centro de Barra do Garças quando a carreta teria invadido a pista contrária e batido frontalmente com o seu veículo. Ela retornava do aeroporto local onde tinha ido levar um sobrinho. O motorista da carreta, Rossean Tavares Chaveiro passou pelo teste do bafômetro e depois foi conduzido pela PRF à 1ª delegacia da Polícia Civil para ser ouvido.
Ele, a princípio, negou que tinha invadido a pista por onde trafegava a professora. O impacto frontal arrastou o Celta por cerca de 200 metros. Zélia morreu presa às ferragens.
Historiadora
Moradora de Aragarças, na divisa de Mato Grosso e Goiás, Zélia era bastante conhecida na região. Ela e o também escritor e historiador Valdon Varjão, Melchíades Mota e outros foram os criadores da Academia de Letras e Cultura do Centro-Oeste, com sede em Barra do Garças. Valdon e Melchíades (já falecidos) a colocaram como presidente da entidade, onde militou por muitos anos, ou seja, até o seu falecimento inesperado.
Zélia foi autora de 10 obras literárias que retratam a história da região, entre elas, uma que retrata a construção das pontes sobre os rios Garças e Araguaia.
Ela possuía também um museu em sua casa, em Aragarças, e participava de projetos em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus do Araguaia, onde era colaboradora do Núcleo de Produção Digital, além de conselheira do Conselho Municipal de Cultura de Barra do Garças.
Da Redação
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