PARALISAÇÃO – Caminhoneiros

Foto: Amarildo Santos de Arruda

Impasse entre caminhoneiros e governo continua rendendo. A paralisação já atinge a grande maioria dos estados, com maior intensidade o de São Paulo. Em Mato Grosso, grande produtor de grãos, os pontos aumentaram até a última quarta-feira, quando do fechamento de nossa edição.

No final da tarde do mesmo dia (4ª. feira), governo e representantes dos caminhoneiros não tinham chegado a um acordo, tudo indicando que o movimento terá continuidade até que se tenha um acordo que venha beneficiar os transportadores de bens e serviços que já está afetando grande parte do público brasileiro, em todas as ramificações, dentre estas os próprios postos de gasolina, ônibus, correios, supermercados, fábricas, aviões e outros, formando um desabastecimento em todos os setores.

Aqui em Barra do Garças os caminhoneiros da região também estão parados, demonstrando coesão e solidariedade com os que labutam no dia a dia com o frete barato e o combustível caro.

Paralisação dos caminhoneiros  reflete nas atividades de cooperativas

A paralisação dos caminhoneiros, iniciada no último dia 21 de maio, tem causado grande preocupação ao movimento cooperativista. A mobilização traz graves reflexos econômicos, forçando a interrupção das atividades das cooperativas agropecuárias brasileiras, que atuam nas diversas cadeias do agronegócio, em especial, as de lácteos, aves, suínos e peixes.

Pela característica dessas atividades, a logística de suprimento de insumos e as operações envolvendo produtos perecíveis são diretamente impactadas pela atual situação, fazendo com que os empreendimentos cooperativos sejam forçados a paralisar, por exemplo, suas linhas de abate e processamento, pois a capacidade de estocagem não consegue suportar a inviabilidade de escoamento da produção. Assim, prejuízos têm sido acumulados a cada dia e vários já são os empreendimentos que notificaram o início ou necessidade de suspensão de suas atividades.

Na medida em que o tempo passa, a situação se torna cada vez mais crítica, acirrando os prejuízos não apenas às cooperativas e aos produtores cooperados, como também à toda população.

O cooperativismo brasileiro, representado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), reconhece que a motivação da manifestação é legítima, dados os impactos diretos ocasionados ao setor produtivo e serviços de transporte pelos consecutivos aumentos nos preços dos combustíveis em todo o país. Dessa forma, torna-se imprescindível uma imediata atuação do Governo Federal no sentido de se chegar a um adequado entendimento junto às lideranças do movimento, mitigando assim os prejuízos e evitando o colapso no abastecimento interno e nas exportações.

Por Assessoria

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