Polícia Civil cumpre prisão de suspeita aplicar golpe da venda de carta de crédito contemplada

A Polícia Judiciária Civil de Barra do Garças (520 km a Leste da Capital), em ação realizada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf-BG), cumpriu na tarde desta segunda-feira (07.10), o mandado de prisão preventiva contra uma mulher envolvida no golpe da venda de carta de créditos. A suspeita, A.R.S., 36, teve a ordem de prisão decretada pela 2ª Vara Criminal de Barra do Garças pelo crime de estelionato.

Segundo as investigações, ela comercializava cartas de crédito “contempladas”, pedindo um valor de entrada, que seria o “ágio” para liberação do dinheiro e fez vítimas em Barra do Garças e também nas cidades adjacentes.

As vítimas, acreditando que receberiam os valores do consórcio em um prazo de 10 dias, pagavam as quantias em dinheiro, com valores que variavam entre R$ 3 mil a R$ 15 mil, dependendo do valor da carta de crédito. Somente depois de passar a quantia a suspeita, as vítimas descobriram que as cartas de crédito não estavam contempladas.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Wyliney Santana Borges, até o momento 10 vítimas já procuraram a Derf para registrar ocorrências contra a suspeita, contando histórias parecidas, narrando os mesmos fatos investigados, e totalizando um prejuízo de aproximadamente R$ 80 mil às vítimas.  “A suspeita apenas colocava as vítimas em grupos de consórcios e a única forma que elas tinham para receber o valor era mediante lance ou sorteio”, explicou.

Com base nas investigações, foi representado pelo mandado de prisão preventiva contra a estelionatária, o qual foi decretado pela Justiça e devidamente cumprido pelos policiais da Derf Barra do Garças.

O delegado alerta a população que a cada ano surgem novos golpes contra o consumidor ou reaparecem outros mais conhecidos. “É o caso do golpe da venda de cotas contempladas de consórcio, por meio de empresas que se dizem intermediadoras do negócio”, disse.

Wyliney salienta que existem normas que regulamentam a transferência de titularidade das cotas de consórcio e o consumidor que deixa de seguir, torna-se presa fácil para as quadrilhas que se aproveitam da boa fé das pessoas, roubando seus planos, sonhos e economias.

Após ter a ordem de prisão cumprida pela equipe da Derf, a suspeita foi encaminhada para audiência de custódia e os inquéritos policiais que apuram os golpes deverão ser concluídos em 10 dias.

Assessoria | PJC-MT

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