O POVO É QUE PAGA O PATO…

Foto ilustrativa / Reprodução

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Abre, fecha, tranca, destranca, solta, segura e por aí vai. Resultado: a Justiça tomou as rédeas das mãos do indeciso Prefeito e sua incompetente secretária de Saúde e impôs mais quinze dias de quarentena obrigatória à Barra do Garças, prazo esse que pode ser prorrogado indefinidamente, se não houver mudanças no quadro pandêmico do município.

E o empresário, com seu negócio fechado, e os colaboradores, sem emprego e sem recursos, vão arcar com os ônus da medida, prolongando um sofrimento que já dura quatro meses e que não vemos a luz no fim do túnel. E o Executivo e seus pares do Legislativo pouco se importam, pois, seus proventos estão garantidos durante as mais longas férias conhecidas no país.

O clamor popular já se faz sentir. A falta de medidas concretas para minorar o sofrimento do povo já se faz presente nas conversas de esquina, pois os botecos estão fechados, e, se não faltasse tão pouco tempo para nos livrarmos do mocinho bonito, medidas drásticas estariam sendo tomadas para escorraçar o mequetrefe do cargo.

A população barra-garcense pergunta pelo destino de milhões de reais que chegaram ao município e viraram fumaça na mesa do Prefeito. Medidas importantes, hospital de campanha, leitos significativos de UTI ou segregação da comunidade indígena para diminuir o contágio, não foram tomadas ou pelo menos intentadas e, com o agravamento da crise, a infraestrutura local não dá conta das necessidades.

Roberto Farias deixará sua gestão no mesmo modo que empurrou com a barriga todos os anos de mandato. Promessas não cumpridas, obras importantes semi ou não realizadas e um marasmo total no desenvolvimento social e econômico de Barra do Garças, sempre sem perder a pose e a empáfia que caracteriza sua personalidade.

O pior é que, ao fim de sua carreira à frente do Executivo municipal, não vai deixar nem um planejamento aproveitável, pois lhe faltou competência e capacidade para realizar pelo menos isso e obrigará ao seu sucessor demandar parte importante de sua gestão para planejar as medidas que precisam ser implementadas, isso se o seu sucessor não for da mesma estirpe.

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