Nem tudo são flores, diria o velho militante da política brasileira que vive este novo ciclo transitório de um governo para outro. Chegou, no entanto, a hora de trabalhar a pedra bruta, sendo que para isto necessário se faz que haja uma coordenação geral, ou seja, do povo, dos municípios, dos estados e, claro dos políticos. Enfim, a harmonia é o trabalho conjunto dos três poderes.
Como colocou um velho escriba, prefeitos que tomaram posse e que já estão decretando calamidade financeira e outras medidas com que buscam solução para a grave crise. Seus municípios estão falidos, com a arrecadação em baixa e despesas em constante alta, decorrente da péssima e irresponsável administração dos loucos anos que levaram a máquina pública ao desastre e também devido ao covid-19.
Na sua colocação ele ressalta que governantes e parlamentares demagogos ou simplesmente fracos, ignoraram seus deveres de atuar em nome dos interesses do povo e permitiram que classes poderosas do funcionalismo criassem privilégios que hoje são direitos adquiridos e consomem os recursos que deveriam ser aplicados em saúde, obras e serviços. Estes privilégios têm de ser inteligentemente combatidos.
Ocorre que além dos imensos ganhos dos marajás das diferentes corporações, ainda há a corrupção, cujo combate parece estar apenas no começo, apesar de toda a repercussão dos processos que tramitam há mais de uma década.
Muitos já percebem que os ladrões fantasiados de democratas conseguiram revogar a decência, a seriedade e o brio de muita gente, abrindo as portas e os cofres públicos para o roubo geral.
Acompanhamos no dia a dia que ações pontuais da polícia e do Ministério Público têm encontrado superfaturamento e desvios em obras, serviços e manutenções que o erário paga em estradas, escolas, saúde, merenda escolar, obras diversas e tudo o mais que o poder público contrata.
“São milhões de reais desviados da finalidade para campanhas eleitorais, enriquecimento ilícito e outros crimes. Espera-se que o fortalecimento da Operação Lava Jato – que muitos tentaram ainda tentam eliminar – sirva para abrir a caixa preta e expor as impropriedades, identificar os responsáveis, processá-los, confiscar o que roubaram e encarcerá-los”, disse um articulista.
Outro já coloca que “é preciso oferecer condições e meios para o Ministério Público Estadual, a exemplo do que fez o Federal, conhecer e apurar os crimes cometidos contra o erário na sua área de atuação”.
O GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) já tem uma importante folha de trabalho e experiências vitoriosas. Faria muito mais se os governos, o dotassem de mais recursos e, especialmente, abrisse um disk-denúncia onde os conhecedores de problemas ocorridos em todos os estados e municípios pudessem encaminhar as informações com segurança.
A quebradeira de estados e municípios demonstra que o país inteiro tem problemas. Se a ação moralizadora não se estender até os capilares, seus efêmeros feitos não chegarão ao cidadão comum, principal dono da coisa pública e destinatário natural dos seus serviços… A união faz a força…
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