Conselho define feijão, gergelim, girassol e peixe como novas cadeias produtivas de MT

- Foto por: Ascom Sedec

Projetos destas cadeias poderão ser beneficiadas com incentivos fiscais; percentuais ainda serão definidos pelo Condeprodemat

Thielli Bairros | Sedec MT

O Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico (Codem) definiu em reunião nesta quarta-feira (10.03) os critérios para inclusão de novas cadeias de produtos agropecuários no Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) e incluiu as cadeias do feijão, do gergelim, do girassol e do peixe.

“Agora discutiremos no Condeprodemat os percentuais de incentivos para que as cadeias se viabilizem e que especialmente os pequenos produtores possam trabalhar para desenvolve-las e que o estado tenha outra matriz de desenvolvimento com geração de emprego e renda”, afirma César Miranda, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso e presidente do Codem.

Os conselheiros do Conselho Deliberativo dos Programas de Desenvolvimento de Mato Grosso (Condeprodemat) devem definir em reunião os percentuais de incentivos para estes novos produtos.

O coordenador do Observatório do Desenvolvimento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec), Sérgio Leal, apresentou estudo com a definição das novas cadeias.

Na resolução aprovada pelo Codem, estão listadas que as novas cadeias de produtos agropecuários são aquelas em que um ou mais de seus elos apresentam um ou mais pontos de desencadeamento; produção incipiente e/ou irrelevante frente às cadeias predominantes; fraquezas mais relevantes que as forças em uma matriz SWOT; baixa incorporação tecnológica em seus elos; pacotes tecnológicos específicos não estabelecidos; aspectos mercadológicos, organizacionais, de financiamento e investimentos sem estruturação efetiva; produção intermitente ou sem volmes compatíveis com as demandas de mercado; estoques irregulares; logística desarticulada.

Cartas de FCO

Ainda na reunião do Codem foram aprovadas 12 cartas-consultas de FCO Empresarial, com valor a ser financiado de R$ 61,797 milhões, com geração prevista de 816 empregos diretos e 1.978 empregos indiretos. Em relação ao FCO Rural, foram aprovadas 57 cartas-consultas, com valor a ser financiado de R$ 211,707 milhões e geração prevista de 220 empregos diretos e 331 empregos indiretos.

“Os recursos do Fundo Constitucional do Centro Oeste (FCO) são importantes para Mato Grosso, pois vai incrementar os investimentos e irrigar nossa economia. São fundamentais para que se desenvolvam novos projetos e a geração de empregos”, finaliza César Miranda.

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