Sistema arcaico

Os anos passam, os sistemas mudam. Novas tecnologias são descobertas e implantadas, mudando conceitos e inserindo nas pessoas novas mentalidades na sua sobrevivência do dia a dia.

Se por um lado está chamada era tecnológica clareia, por outro embota, pois, o uso desenfreado muda mentes e deturpa, dependendo da maneira de manobra.

Na fornalha do tempo presente, formatamos diversas espécies de seres humanos, sobrepujando, em maior escala, os que tendem a buscar opções até mesmo controversa ao bom senso reinante nos tempos atuais.

Proliferam em maior escala os tidos como oportunistas, os espertos, os “lalaus” e os políticos de más índoles.

Também ocorreram e ocorrem transformações nos sistemas pessoais e psicológicos, quando muitos se afastam do normal para viverem o excepcional, impelidos que são pelo modismo do cotidiano de onde se expõem as trapaças já existentes.

No item desonestidade tem aumento grandioso os que tiram proveitos nas diversas áreas do Executivo, Legislativo e Judiciário. Isto em todo o setentrião do País, já que os “espertinhos não escolhem lugar e nem fronteiras para puxar para si e outrem, as benesses oriundas do sistema ora norteado pela maioria dos próprios infratores.

Este o Brasil que nós não queremos, mas que somos obrigados a engolir, mesmo que de forma atravessada, pois são eles próprios que ditam as leis e as executam, de forma complicada.

Passamos pelo canal do tempo em que se dizia que um fio de cabelo do bigode era documento, ou até mesmo a palavra data era sinal de respeito e compromisso.

Hoje se perpetua, por parte de alguns, a frase do “fui bom nisso, mas os tempos mudaram e, em nome da sobrevivência, sou obrigado a corrigir meus conceitos”, dizem alguns distorcidos…

Há, claro, os que persistem em permanecer incólume, ou seja, mantendo a posição que herdou dos seus antepassados, renegando os que fugiram da raia para se apossarem, junto com outros, das benesses controversas inseridas nas mentes pervertidas dos que trilham caminhos tortuosos do poder.

No atual momento assistimos a dura batalha dos que querem permanecer no status quo da malandragem, mesmo que para isto lute com unhas e dentes para fugir das malhas da Lei que ainda continuam nas mãos de poucos defensores da mesma.

Dentre as muitas operações em uso (e que tem muitos tentando anulá-las) esta a Lava Jato, que tem deixado muitos soberbos gatunos com o sono em desuso.

E destes que temos que temer, pois usam o refrão do “quanto pior, melhor…”.

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