Retaliação anunciada

Muito embora tenhamos um senso crítico altamente desenvolvido na questão de honestidade política muitas coisas vem mudando, quando do surgimento da Operação Lava Jato que prendeu e expurgou do meio citado, muitos sujeitos tidos como corruptos e corruptores, além de desmontar uma das maiores quadrilhas que vinha solapando o nosso País de maneira acintosa e insultuosa.

Não importa os meios, o que importa são os resultados alcançados pelos operadores da limpeza até então imposta aos infratores que estiveram (e ainda estão) infiltrados em muitos cantos e recantos de nossa Nação.

No antigo império petista (que ainda conta com infiltrações nos primeiros, segundo e terceiro escalões) que tinha como líder maior o Lula, muita coisa mudou – e vem mudando – muito embora ele tenha deixado muitos dos seus pupilos em lugares estratégicos;

Por outro lado, antes de cair no ostracismo (ou na cadeia) ele viu seus mais chegados “cumpanheiros” caírem em desgraça, a exemplo de José Dirceu, Delúbio, Genoino, Pallocci e muitos e muitos outros que formavam a gang chamada de Ali Babá e seus 40 ladrões.

Em verdade a quadrilha tem muito mais componentes, ficando uns à descoberto e outros ainda ocultos, mas que cedo ou tarde cairão na rede dos homens da Lei.

O que importa também é que estamos vivendo uma nova fase, onde os mocinhos continuam suas batalhas com os remanescentes dos milhares de bandoleiros que infestam os bastidores dos poderes constituídos e também das esferas exteriores, através de empresários, comerciantes, empreiteiras e muitas outras ramificações inerentes.

Trocado em miúdos: O Brasil trem mais bandidos que mocinhos, ou seja, defensores da Lei e da Ordem. Os que mais criticam são os que mais querem tirar proveitos das situações, de lá e de cá.

No atual momento assistimos um desesperado presidente lutando para debelar situações adversas, pois tem congressistas, petistas (remanescentes) e Rede Globo a lhe desafiar, ou seja, a chantagear para subtrair benesses diversas, através de emendas e verbas publicitárias.

Embora tenha o espírito desmantelador de ninho de vespas, Bolsonaro contém também seus rompantes a lá Collor de Mello que na sua época tinha (além da honestidade) muitos predicados que eram aplaudidos pelos que queriam um País novo.

Seu erro foi sua maneira estabanada de replicar ofensas embutidas de seus inimigos políticos (todo o Congresso) que ficaram sem suas benesses (gordas emendas) e de ousar “namorar” a sua cunhada Tereza. Deu no que deu, porque a isca foi armada.

Agora neste atual momento Bolsonaro tem que manter o equilíbrio e saber jogar. Não deve confiar em muitos políticos. Tem que se manter na retranca e confiar nos militares que o cercam pois serão eles, em último caso, a salvação da lavoura.
Entregar o ouro aos bandidos, nunca mais. O povo ainda confia nele, no Moro e no Guedes…

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