INTERVENÇÕES MOTIVADORAS

Fotos: Edevílson Arneiro/Reprodução

Intervenções importantes mudaram a face de algumas regiões de Barra do Garças nos últimos anos. Obras como o Porto do Baé, canalização do córrego Monjolo, acesso ao Cristo, urbanização dos bairros São Sebastião e São João, duplicação da avenida Ana Lira, duplicação do trecho urbano da BR-070 e sua ligação com a Vila Varjão e duplicação da avenida Otacílio José dos Santos Neto, entre outras e não necessariamente nessa ordem, foram de vital importância para a face atual da cidade e para a consolidação de alguns bairros que caminhavam para a degradação e favelamento.

Já se passaram, porém, mais de dez anos e não temos visto nenhum outro grande empreendimento na cidade, comprovando a estagnação do desenvolvimento urbano e a falta de iniciativa política de seus governantes.

Barra do Garças precisa de buscar um motivo heroico, como dizia o general Albuquerque Lima sobre o desenvolvimento do Brasil na década de sessenta. São os projetos urbanos transformadores que motivam a comunidade empreendedora e provocam a aceleração do desenvolvimento local.

A prioridade agora é terminar o anel viário, que já se arrasta há quase duas décadas e cuja inauguração e operação vai provocar importantes mudanças no contexto urbano de Barra do Garças. Apenas não podemos esperar que a ocupação predatória tome conta da área do anel e imediatamente formular propostas de uso e ocupação do solo, garantindo um desenvolvimento controlado e sustentável.

No mesmo diapasão, impulsionar as obras da urbanização da Beira-Rio, preferencialmente interligando com o bairro São Sebastião, é de vital importância para resgatar o nível urbano daquela nobre região da cidade.

Uma consulta pública via internet, de fácil execução nos dias de hoje, poderia determinar quais as intervenções urbanísticas e de infraestrutura que a comunidade anseia e lastrar o plano de governo do próximo prefeito. Diz o ditado que “o corcunda sabe como se deita” e é a comunidade que sabe o que precisa em sua cidade.

ANEL VIÁRIO – O Contorno Rodoviário de Barra do Garças é um dos empreendimentos logísticos mais importantes da região Leste de Mato Grosso, porque interliga as rodovias federais BR-070/MT, BR-158/MT e a rodovia estadual MT-100, na divisa de Mato Grosso com Goiás. No total, o trecho soma cerca de 16 km, dos quais 10 km estão em território mato-grossense e 6 km no estado vizinho. Um dos pontos positivos do empreendimento é que o tráfego mais intenso de veículos pesados seria retirado do perímetro urbano não apenas de Barra do Garças, mas também de Pontal do Araguaia e Aragarças (em Goiás).

PORTO BAÉ – O projeto de revitalização e construção da avenida Beira-Rio, está orçado em R$ 10 milhões de reais, dos quais, R$ 3 seriam investidos de imediato na reestruturação do Porto Baé, que receberia melhorias em toda a sua estrutura, como quiosques, arena de eventos, arquibancadas e rampa náutica, além de iluminação turística e reurbanização de toda a área. Além de um novo Porto Baé, o complexo Beira-Rio teria uma extensa pista com ciclovia, pergolados, espaço para o esporte e lazer com aparelhos de ginásticas, reestruturação da praça da pedra Simião Arraia e uma nova rampa de embarque e desembarque de barcos na avenida Goiás, entre outros atrativos que tornariam a obra um dos cartões postais de Barra do Garças. Mas está se transformando em um sonho.

Da Redação

Performance de Beto Farias deixa a desejar

Administrativamente o prefeito Roberto Farias só não pode ser nomeado o pior prefeito da história de Barra do Garças porque não conseguiu superar Paulo Raye e Chaparral, porém foi por pouco. Paulo Raye ganhou por desonestidade e Chaparral é insuperável em incompetência. Beto Farias usa e abusa de seu cargo e função e vez por outra se sobrepõe à lei. O consolo é que faltam apenas seis meses para que estejamos livres de sua empáfia e complexo de superioridade. Que Deus ilumine a cabeça dos barra-garcenses e permita que, desta vez, escolhamos um prefeito que contribua para melhores dias e dê a partida para um futuro promissor. São desejos que não vemos ser realizados há mais de dez anos.

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