Tempos difíceis

“Eu acho que o Parlamento Brasileiro funciona como uma Bolsa de Valores. A verdade é que as pessoas de boas índoles, as pessoas sérias, as pessoas comprometidas com suas funções ideológicas são minoritárias no Congresso. Lamentavelmente aquilo é um balcão de negócio. Cada momento importante e você vê o que acontece, o Presidente da República é obrigado a chamar o Judas para ver com quantas moedas precisam para votar. É essa, lamentavelmente, a atuação do Congresso Nacional e respeitando que tem gente da maior seriedade”.

Palavras ditas pelo ex-presidente Lula, em gravação que circula nas redes sociais. Pode até ser fake, mas é quase impossível, principalmente quando se sabe que ele usou e abusou de tais prerrogativas. Ele e outros, a exemplo de Dilma, que comiam na taba do PMDB, PP e outros partidos.

O interessante de tudo é que nada parece ter mudado, muito embora tenhamos alijado do processo políticos muitos postulantes tidos como aproveitadores das oportunidades politiqueiras.

Ainda há muitas “porcarias” tentando ganhar o seu dinheirinho e também tirar o seu da reta da Lava Jato e outros processos assemelhados. Como disse um analista, o Brasil está perdido, está manietado e nas mãos de corruptos e corruptores.

Por nosso lado estamos assistindo que o Bolsonaro de antes (forte e audacioso) e depois das eleições está fraquejando, ora tentando negociar, ora tentando ser o machão que muitos esperavam que ele fosse. Está ficando afônico de tanto tentar fazer valer a expectativa dos que ainda rezam na cartilha da honestidade, que não são muitos, mas ainda o suficiente para fazer uma virada de mesa.

Pelo que imaginamos e virada em que ocorrer, naturalmente, ou seja, através do povo que já está saturando de ver a ganância e a corrupção sobrepujar.

É difícil ensinar o Pai Nosso a um Vigário, mas não é impossível ajudá-lo na reza de todos os dias, bastando que para isto tenhamos vozes fortes e uníssonas.

As más notícias diárias pululam, ora aqui, ora ali, ora acolá, envolvendo grande parte das instituições que deveriam cuidar (e não tirar proveitos) do bem comum da população brasileira. População está que vive sobressaltada com tanta corrupção que, ao invés de estar sendo contida está se alastrando cada vez mais.

A ideia da maioria do povo brasileiro (mesmo os que se mantêm parados e acovardados) é que os de boas intenções sejam ajudados para que possamos alijar do processo corruptivo todo esse cancro que vem robustecendo essa parte podre de nosso País.

Que o Jair Bolsonaro use (ele o seu vice Mourão) as suas vozes em alto e bom som, dizendo que a balbúrdia e a corrupção vão ter um fim, de uma forma ou de outra.

Que eles não deixem que outras ondas malignas tentem ditar normas nas suas praias que estão precisando de uma verdadeira reciclagem. A sujeira é imensa e precisa ser retirada, mesmo que se use um trator de esteira, ou um tanque de guerra.

Que esta paralisação ora realizada seja o início de uma verdadeira vassourada nas repartições dos poderes constituídos, a se iniciar pelo tão pejorativo STF, pelo Congresso Nacional e terminando no próprio Executivo.

O povo está cansando de assistir tanta sujeira e pagar pelo resultado…

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