Novos caminhos

Ocorre neste domingo, dia 15, que é também o dia em que se comemora o dia da Proclamação da República, a escolha de uma nova leva de prefeitos e vereadores.

É como se estivéssemos buscando uma nova fase, uma versão de probidade administrativa nas novas escolhas que estaremos fazendo.

Devemos entender que referida escolha está sendo levada à efeito sobre uma nova filosofia política. Pelo menos pensa assim a Justiça Eleitoral, que mudou as regras na sua condução, ou seja, empresas não podem mais fazer doações de campanha, evitando assim (pensam os idealizadores) que não haverá tantas distorções, no decorrer do tempo do exercício da busca do voto.

Por outro lado lamentavelmente ocorreu, sob o comando da Câmara e do Senado (que tem no comando dois suspeitos de corrupção – Maia e Alcolumbre, respectivamente), o carreamento de verbas astronômicas para se gastar nas campanhas de todos os tipos, ou seja, de vereador a senador.

Outros já estão pensando diferente, muito embora muitos eleitores estejam pendendo para a indecisão, prometendo, dentre outras maneiras, votar em branco ou nulo. Já não pensam assim os eleitores conscientes, os que querem mudanças profundas em nosso País e não tirar proveito para si ou para outros. 

Que houve novas diretrizes, não há dúvidas, principalmente para os que anseiam ver reais mudanças em suas comunidades. Como disse um cientista político, muitos podem até ganhar, mas não levar. Isto porque esta passou a ser uma campanha política das mais vigiadas da história política brasileira.

É a chamada campanha que deve primar pela busca de pessoas honestas, uma diferença de eleição e indiferença do povo…

A falta de interesse da população e o não apoio das empresas (de maneira clara), sem foguetes, sem som volante e sem pirotecnia passou a ser o mote maior da caminhada dos postulantes.

A surpresa só vai ocorrer no dia do escrutínio. Os indecisos são muitos e agora mais conscientes, passam a estudarem o passado, o presente e o futuro dos envolvidos nas campanhas.

Vale muito para estes eleitores descrentes e indecisos o nome dos envolvidos na campanha. Se políticos de carreira querem saber se são probos, se foram honestos e cumpridores de suas promessas de campanha, caso contrário serão cartas fora do contexto político e administrativo.

A nova Lei Eleitoral está buscando mudanças profundas, e está pelo que se pode notar, alcançando suas metas, mostrando para os políticos e eleitores que uma nova filosofia está sendo implantada para dotar o nosso País de novos administradores conscientes dos seus deveres para com a nossa sociedade organizada.

Lógico que para isto necessita-se da colaboração daqueles que querem ajudar e não atrapalhar as mudanças pretendidas por muitos. Vamos dar um fim na formatação do conjunto, corruptores (mau eleitor) e corruptos (maus políticos). A hora da limpeza é agora. Faça a sua parte, votando consciente.

 

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