Governo reúne estudiosos para debater escoamento de produção pelo Pacífico

O governador Pedro Taques frisou que tem buscado retomar a aproximação institucional com os países da região oeste da América do Sul, como Chile, Peru e Bolívia. - Foto por: Vania Costa/Famato

Com a saída via ferrovia para os grandes portos do Pacífico, Mato Grosso pode chegar aos navios que transportam até 360 mil toneladas, facilitando a exportação para Índia e China

Henrique Pimenta | Gcom/MT 

Com o intuito de debater o cenário mato-grossense de logística, rotas e novas possibilidades de escoamento da produção agrícola por meio do Oceano Pacífico, o Governo de Mato Grosso realizou nesta quinta-feira (26), o “Seminário Intermodal de Escoamento pelo Pacífico”, com a presença de autoridades governamentais e estudiosos do assunto.

O governador Pedro Taques frisou que desde que assumiu o Executivo tem buscado dialogar e retomar a aproximação institucional de Mato Grosso com os países da região oeste da América do Sul, como Chile, Peru e Bolívia, e que a quebra do preconceito para com estes vizinhos se faz importante como alternativa desenvolvimentista.

Durante o evento coordenado pela Agência de Fomento Desenvolve MT, ocorreram palestras e debates com a participação do Doutor (PhD) em Logística Comercial Internacional pela Columbian Pacific University (EUA) Alberto Ruibal, Professor Dr. Luiz Miguel Miranda da UFMT, jornalista Alfredo da Mota Menezes.

O superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, Daniel Latorraca, comentou no evento que Mato Grosso exportou no último ano cerca de 36 milhões de toneladas de soja e milho, por isso, quanto maior o número de alternativas de corredores para o escoamento, melhor. “Esse é um dos principais desafios da atividade agrícola e industrial no Estado”.

Alberto Ruibal, escritor, doutor e especialista no assunto, mostrou em sua palestra que a distância de Mato Grosso para o principal importador do Estado, que é a China, encurta se existir a infraestrutura passando pelos portos do norte do Chile e sul do Peru, e que a ferrovia é uma alternativa viável por ter um preço de frete relativamente baixo.

“Com a saída via ferrovia para os grandes portos do Pacífico, poderemos chegar aos navios que transportam até 360 mil toneladas, facilitando a exportação para à Ásia, principalmente Índia e China”, avaliou o presidente do Desenvolve MT, José Adolpho Vieira.

 

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