Em 9 meses, UFMT gastou R$ 1,2 milhão com passagens e diárias

Reitora Myrian Serra fez 17 viagens; Roteiro inclui três deslocamentos internacionais

 MidiaNews/CAMILA RIBEIRO

De janeiro a outubro deste ano, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) gastou mais de R$ 1,2 milhão com viagens “a serviço”, conforme dados disponibilizados no Portal Transparência do Governo Federal.

Mais de R$ 1,1 milhão – o correspondente a 92,42% do total – teve como destinos diferentes estados e cidades brasileiras. Já as viagens internacionais consumiram R$ 97 mil – equivalente a 7,58% do total.

Com relação às viagens em território brasileiro, o portal também traz de forma detalhada os gastos relativos a passagens e diárias: R$ 532,1 mil e R$ 658,2 mil, respectivamente.

Segundo o levantamento, são dezenas de professores e funcionários que utilizaram as verbas para viagens.

MidiaNews fez um levantamento das viagens realizadas pela reitora, a professora Myrian Serra, ao longo deste ano e que totalizam pouco mais de R$ 79,5 mil. O roteiro inclui três deslocamentos internacionais.

Uma das viagens foi para Genebra, na Suiça, onde Myrian permaneceu de 6 a 13 de abril. Conforme o Portal Transparência, com esse tour foram gastos R$ 21,7 mil.

No site da UFMT é possível encontrar uma matéria falando da agenda da reitora na Europa, com participação no prêmio WSIS Forum 2019.

Nesta edição, o programa Telessaúde Mato Grosso, desenvolvido no Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM), figurou como os cinco finalistas na categoria de saúde virtual.

Myrian Serra também esteve em Washington, nos Estados Unidos, entre 23 de fevereiro e 3 de março. Com esta viagem, o portal detalha gastos de R$ 19 mil.

Outro roteiro internacional foi a cidade de Lima, no Peru. Lá a reitora ficou de 11 a 15 de março e foram gastos R$ 9,9 mil.

No total, a reitora realizou 17 viagens ao longo de 2019. O destino mais frequente é Brasília. Ela também esteve nos estados de São Paulo e Porto Alegre e, em Mato Grosso, nas cidades de Rondonópolis, Barra do Garças e Sinop.

Nos dados disponibilizados no Portal, há uma viagem com custo de R$ 4,3 mil feita pela reitora sem a informação do destino.     

A UFMT vive uma crise financeira nos últimos anos, agravada em 2019 com um corte de verbas por parte do Ministério da Educação. Em razão de uma dívida de R$ 5 milhões, a empresa Energisa chegou a cortar o fornecimento de energia da instituição de ensino.

Veja parte das viagens realizadas pela reitora:

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